Foto: José Cruz/Agência Brasil

deputado Artur Maia (União-BA), cotado para assumir o comando da CPMI

Artur Maia (União-BA), está em seu quarto mandato consecutivo e ganhou destaque como relator da Reforma da Previdência durante o Governo de Michel Temer. Além disso, Maia apoiou a Reforma Trabalhista e foi fiel ao ex-presidente ao votar a favor dele durante o processo em que se pedia abertura de investigação, o que poderia resultar no afastamento de Temer da presidência da república. O voto do deputado foi crucial para arquivar a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF).

O nome de Maia ganhou força para presidir a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os atos ocorridos em 8 de janeiro, após o deputado André Fufuca (PP-MA), que contava com apoio de congressistas, desistir formalmente da disputa pela presidência da comissão.

A instalação da CPMI está prevista para a próxima semana. Os líderes partidários já estão definindo as indicações dos 16 deputados e 16 senadores titulares, acompanhados de igual número de suplentes. A correlação de forças no Congresso e o entendimento entre os maiores blocos da Câmara e do Senado vão definir o comando da comissão.

Segundo as regras do Congresso, a relatoria e presidência da comissão devem ser alternadas, sendo um senador responsável pelo comando da CPMI e um deputado pela relatoria ou vice-versa. Se Artur Maia assumir a presidência, um senador assumirá a relatoria.

Em suas redes sociais, o deputado afirmou que trabalhará "com isenção e responsabilidade, tendo em vista a importância do tema para o Brasil. A história merece ter um esclarecimento do que de fato aconteceu no 8 de janeiro".

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