Os oito deputados federais de Mato Grosso gastaram o total de R$ 807.702,39 com despesas pagas pela Cota para o Exercício Parlamentar, conhecida como “Cotão” no primeiro trimestre da atual legislatura no Congresso Nacional.
O ranking de gastos, entre fevereiro a abril, é liderado pelo deputado José Medeiros (PL), seguido pelo deputado Coronel Assis (União) que ocupa segunda colocação. O terceiro maior gasto é da deputada federal Coronel Fernanda (PL).
Segundo dados do Portal Transparência, de fevereiro a abril, Medeiros utilizou um total de R$ 124.115,59. Já Coronel Assis gastou R$ 122.569,21 e Coronel Fernanda gastou R$ 122.287,74. Conforme apurado pelo VGN, a maioria das despesas foi com manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar, divulgação da atividade parlamentar, locação ou fretamento de veículos automotores e passagem aérea – SIGEPA.
Os emedebistas, Emanuel Pinheiro Neto, popular Emanuelzinho e Juarez Costa ocupam a quarta e a quinta posição respectivamente. Emanuelzinho usou R$ 105.896,25 e Juarez utilizou R$ 108.449,12.
Entre os parlamentares de Mato Grosso que menos gastou verba estão, Abilio Brunini (PL), Fabio Garcia (União) e Amália Barros (PL).
Fabio Garcia foi o que menos usou o valor da verba indenizatória nos primeiros três meses. Ele gastou R$ 53.498,89, logo em seguida aparece Amália com gastos de R$ 84.735,84. Já Abilio gastou R$ 86.149,75 da cota parlamentar.
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VALOR DA COTA
O valor da Cota (antiga verba indenizatória” é em média R$ 45.221,83 mil mensais aos parlamentares de Mato Grosso. Conforme informações da Câmara dos Deputados, o valor é diferente para cada Estado da Federação, porque considera o preço das passagens aéreas de Brasília até a capital do Estado pelo qual o deputado foi eleito.
A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), instituída pelo Ato da Mesa 43/2009, unificou a verba indenizatória (que vigorava desde 2001), a cota de passagens aéreas e a cota postal-telefônica. O valor mensal do benefício deve ser utilizado pelo deputado para custear despesas típicas do exercício do mandato parlamentar, como aluguel de escritório de apoio ao mandato no estado, passagens aéreas, alimentação, aluguel de carro, combustível, entre outras.
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