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A agência de classificação de risco S&P Global Ratings elevou a perspectiva de rating - nota de crédito - do Brasil de estável para positiva nesta quarta-feira (14.06), Essa é a primeira vez desde 2019 que o país recebe uma classificação positiva. 

Segundo a agência, existem indícios de maior confiança nas políticas fiscais e monetárias estáveis, o que pode beneficiar o atual cenário de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O relatório também destaca o pragmatismo do governo atual.

Além disso, a agência afirma que se o governo conseguir implementar políticas econômicas "pragmáticas" para conter as vulnerabilidades nas finanças públicas do país e estimular um crescimento mais significativo do PIB, há a possibilidade de um aumento do rating brasileiro nos próximos dois anos.

Essa mudança de perspectiva de estável para positiva reflete, na prática, a solidez e a saúde das finanças do Brasil, demonstrando sua capacidade de cumprir seus compromissos financeiros a longo prazo. 

Essa alteração indica um cenário mais otimista para o país no médio prazo, o que pode eventualmente resultar em novos aumentos na nota de crédito. Quanto maior é essa classificação, mais confiável o país é.

A notícia da nova classificação do Brasil pela S&P impulsionou a Bolsa, que registrou uma alta significativa e renovou a máxima do dia nos últimos trinta minutos de pregão. Além disso, o dólar também foi impactado pela decisão, sofrendo uma queda acentuada no encerramento do dia.

Nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a notícia em uma postagem no Instagram ele disse: “Brasil ganha classificação positiva nas expectativas de estabilidade fiscal e monetária”.

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