Milton de Oliveira Júnior, dono da afiliada da Jovem Pan em Itapetininga, no interior de São Paulo, admitiu que financiou vândalos bolsonaristas que participaram dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, quando as sedes dos Poderes da República foram depredadas.
Em um programa da rádio local, Milton disse ter bancado financeiramente a viagem de golpistas à Brasília e afirmou ter "recibos" que comprovam suas doações. "Não tenho medo de assumir o que eu faço, está lá", declarou.
Após a repercussão negativa da fala de Milton, a Jovem Pan comunicou o fim do contrato com sua afiliada por "expor" a emissora e por "violar cláusulas" do acordo, que "têm como objetivo a preservação da marca e a reputação da Jovem Pan enquanto empresa de comunicação”.
Após o fim do contrato com a Jovem Pan, Milton mudou sua versão inicial e afirmou que teria fornecido dinheiro a um amigo "para custear sua alimentação durante uma viagem de volta a Brasília, em 20 de novembro de 2022", negando, agora, qualquer relação com os atos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro de 2023.
Ele se manifestou, também, por meio de seu perfil no Facebook, para dizer que "sempre" respeitou a Justiça, e negou que tenha apoiado "qualquer ato que ataque a democracia”.
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