O presidente da Câmara dos Deputado, Arthur Lira (PP-AL), em nota divulgada nesse domingo (25.06), afirmou que todas as suas despesas são bancadas com os ganhos como agropecuarista e da remuneração” como parlamentar, negando qualquer uso de dinheiro ilícito.
A declaração do deputado foi em resposta à divulgação de uma lista de pagamentos, vazados pela Polícia Federal, que foram apreendidos em um endereço do motorista Wanderson de Jesus, no qual associa o nome “Arthur” por 11 vezes a pagamentos referentes aos meses de abril e maio de 2023, que somados resultam em R$ 265 mil.
Wanderson de Jesus atendia a Luciano Cavalcante, auxiliar de Arthur Lira à época em que a Operação Hefesto foi deflagrada. A investigação apura suspeitas de fraude em licitação de R$ 8 milhões na compra de kits de robótica pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Leia Mais - Kit robótica: PF encontra cerca de 30 pagamentos mencionando "Arthur" e encaminha investigação ao STF
Em nota divulgada pela assessoria, o presidente da Câmara afastou qualquer possibilidade do seu nome estar envolvido no suposto esquema alvo da PF.
“Toda movimentação financeira e pagamentos de despesas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, seja realizada por ele e, às vezes, por sua assessoria, tem origem nos seus ganhos como agropecuarista e da remuneração como deputado federal”, diz nota da assessoria de Lira.
Entre no grupo do Fatos de Brasília no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).