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Política Quinta-feira, 24 de Agosto de 2023, 10:11 - A | A

Quinta-feira, 24 de Agosto de 2023, 10h:11 - A | A

DIREITO CONSTITUCIONAL

Mauro Cid fica em silêncio na CPI dos Atos Antidemocráticos do DF; "estou sendo investigado"

Mauro Cid falou apenas de sua trajetória nas Forças Armadas e qual seria seu papel na função de ajudante de ordens de Bolsonaro

Lucione Nazareth/Fatos de Brasília

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, decidiu permanecer em silêncio em não respondeu nesta quinta-feira (24.08) quaisquer questionamentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Em breve fala de aproximadamente 4 minutos, Mauro Cid falou de sua trajetória nas Forças Armadas e qual seria seu papel na função de ajudante de ordens de Bolsonaro. 

“A função de ajudante de ordens compete prestar o serviço direta e imediata ao presidente dos assuntos de natureza pessoal, em regime de permanência permanente e ininterrupto em Brasília ou em viagem. Receber as correspondências dos objetos entregues ao presidente da República em cerimônias e viagens, e encaminhá-los ao setor competente. Realizar outras atividades designadas pelo chefe do presidente da República”, disse o militar. 

Segundo ele, exerceu com Bolsonaro uma função de “secretário”, recebendo e executando ordens, e que aos longos dos quatro anos não participou de qualquer atividade relacionada à gestão pública.

“Em respeito ao Congresso Nacional, seguindo a mesma linha adotada naquela Comissão de Inquérito, e sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhados conduzidos pela CPMI, considerando minha condição de investigado e por orientação da minha defesa técnica, farei uso em toda a sessão meu direito constitucional de silêncio”. 

Importante destacar que a Polícia Federal investiga Mauro Cid por supostamente vender um relógio da marca Rolex pelo valor de US$ 68 mil (cerca de R$ 346 mil pela cotação atual do dólar) e ter depositado o dinheiro em espécie na conta do pai dele, o general Mauro Lourena Cid. O objeto valioso foi o presente da Arábia Saudita ao governo brasileiro.

No último dia 11, Cid, o pai dele, general Mauro Lourena Cid, o advogado Frederick Wassef e o tenente Osmar Crivelatti foram alvos de operação da Polícia Federal que investiga a venda de mais itens valiosos do acervo da Presidência no exterior.

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