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Política Quinta-feira, 20 de Julho de 2023, 07:29 - A | A

Quinta-feira, 20 de Julho de 2023, 07h:29 - A | A

política

CGU encontra distorções contábeis de R$ 202 bi na gestão de Bolsonaro

As variações são referentes ao exercício de 2022

Carlos Oliveira/Fatos de Brasília

Relatórios de auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) apontaram distorções contábeis, no último ano do Governo Jair Bolsonaro, de R$ 202 bilhões em cinco Ministérios, conforme exercício financeiro de 2022. Os relatórios foram divulgados em abril deste ano, mas somente nessa quarta-feira (19.07) foram noticiados.

No Ministério da Agricultura, as inconsistências somaram R$ 142,9 bilhões, sendo a maior parte (R$ 134 bilhões) atribuída a falhas contábeis no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão que fazia parte da pasta na gestão de Bolsonaro. As distorções estão relacionadas a imóveis do Incra e falhas na contabilização dos programas Fundo de Terras, Reforma Agrária e Funcafé.

No Ministério da Educação (MEC), as falhas foram de R$ 17,1 bilhões. Os auditores da CGU concluíram que as demonstrações do MEC não refletiram corretamente a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa da pasta. O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) teve distorções de R$ 782 milhões, com valores contabilizados divergentes entre a pasta, a Caixa e o Banco do Brasil. O relatório também menciona classificação contábil incorreta de pagamentos de bolsas de estudo no exterior oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e prejuízos decorrentes de obras paradas.

No Ministério da Saúde, foram identificadas falhas de R$ 15,9 bilhões nos controles internos de pagamento de despesas, gestão de controle de medicamentos e perda de estoques.

No Ministério da Cidadania, a CGU encontrou distorções de R$ 6,3 bilhões, incluindo falhas nos controles de pagamento dos programas Auxílio Brasil e Auxílio Gás. Foram detectados estornos indevidos, benefícios não sacados, autorizações de pagamento a famílias que não se enquadravam no perfil para receber o benefício e erros no cálculo dos valores a pagar.

No antigo Ministério da Infraestrutura, as falhas alcançaram R$ 20,3 bilhões, com destaque para distorções de R$ 2,3 bilhões em registros equivocados nas contas de créditos a receber relacionados a concessões de aeroportos.

A Controladoria-Geral da União recomendou a todos os ministérios aprimorarem seus controles internos para corrigir as distorções identificadas.

 Leia também:CPI aponta envolvimento do ex-diretor da PRF em atos preparatórios do 8 de janeiro

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