O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro afirmou em entrevista à imprensa que “a eleição acabou” e precisa união para manter o agronegócio “cada vez mais forte, gerando oportunidades, emprego e estabilidade para economia brasileira”.
Fávaro, que se reuniu com cerca de 30 entidades do agronegócio, também justificou sua ausência na cerimônia de abertura do Agrishow, maior exposição de tecnologia agropecuária da América Latina, que acontece na próxima segunda-feira (1º.05), em Ribeirão Preto, São Paulo.
“A eleição acabou e a próxima eleição presidencial é em 2026. Agora é hora de trabalhar, trazer resultados e oportunidades. Essa foi uma grande reunião neste sentido. Vamos trazer essas entidades para manter cada vez mais o diálogo”, destacou Fávaro.
Carlos Fávaro também anunciou que irá estreitar laços com os ex-ministros da Agricultura, tornando seus conselheiros. “Faremos uma reunião - almoço de trabalho - com os ex-ministros da Agricultura para serem meus conselheiros”, destacou Fávaro, apontando a necessidade de pacificar o Brasil após uma eleição dividida.
Entre as questões, o ministro discutiu com as entidades sobre a Reforma Tributária, em razão de receio de tributação do setor, questões sanitárias, posicionamento de Governo diante de invasões de terras e também foram esclarecidas sobre o Plano Safra, que destina todos os anos recursos para custeio e investimento no setor.
“A ancora principal do plano safra será o programa ABC, mas que ninguém se preocupe porque não vai ser restritivo de crédito, ao contrário, vai demonstrar as boas práticas já feita para a imensa maioria dos produtores brasileiros”, destacou Fávaro.
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AUSÊNCIA NA ABERTURA DO AGRISHOW
O ministro Carlos Fávaro confirmou sua ausência na cerimônia de abertura do Agrishow. Segundo ele, entendeu o recado do presidente da Agrishow, Francisco Maturro quando recebeu a sugestão para participar do evento em outro dia, especialmente após a confirmação da presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na abertura.
“Eu sou muito tranquilo, entendo o recado, talvez o intuito do presidente da feira, é evitar qualquer animosidade, o Brasil sai das eleições muito dividido e precisamos pacificar o Brasil, precisamos olhar para frente, com paz, e o fato de ter um evento político na abertura, o presidente da feira disse que eu poderia no momento seguinte não na abertura eu já entendi o recado: vou trabalhar e cuidar do meu papel como ministro e em outra oportunidade visito a Agrishow”, declarou.
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