Relatório realizado pela Organização não governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o Brasil subiu 18 lugares no ranking mundial de liberdade de imprensa. O país estava em 110° na colocação e subiu para 92°, mas a situação ainda é considerada problemática.
Na edição de 2023 do ranking avalia que a condição de cerca de 31 países é considerada grave, em 41 é difícil e em 55 é problemática, já em 52 países é considerado relativamente boa. Ou seja, as condições para exercer o jornalismo ainda são ruins.
O ranking mundial mostra também que a existência de fortes mudanças das situações com ascensões e quedas significativas ou sem precedentes, como a do Brasil que subiu 18 lugares, e de Senegal que caiu 31 lugares, se dá pelo fato, de existir certa instabilidade do aumento da agressividade das autoridades nos países e a crescente aversão contra os jornalistas.
Para que o Brasil continue subindo no ranking, o Repórteres Sem Fronteiras destacou que o país tem desafios de grande importância, pois o Brasil é historicamente violento em relação a jornalistas, e para haver melhora "é necessário garantir a transparência pública e combater a desinformação".
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