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Geral Quarta-feira, 03 de Maio de 2023, 08:27 - A | A

Quarta-feira, 03 de Maio de 2023, 08h:27 - A | A

Operação Venire

Bolsonaro e sua filha tiveram dados de vacinação forjados; PF apreende celular de ex-presidente

Suposta falsificação teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e auxiliares próximos nos Estados Unidos

Lucione Nazareth/Fatos de Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a filha dele 12 anos, Laura Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid [ex-ajudante de ordens de Bolsonaro] tiveram dados do cartão de vacinação alterados em um suposto esquema de fraude junto aos sistemas do Ministério da Saúde. A informação, segundo a TV Globo, consta do inquérito da Operação Venire, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (03.05).

Na operação, agentes da PF apreenderam os celulares de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O ex-chefe do Executivo é alvo de operação de busca e apreensão autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, (STF), Alexandre de Moraes, e está inserido no inquérito das “milícias digitais”.

Leia Mais - Operação da PF prende tenente-coronel Mauro Cid e realiza busca na casa de Bolsonaro

De acordo com a TV Globo, a suposta falsificação de dados do cartão de vacinação tinha como objetivo garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e auxiliares próximos nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória – Jair Bolsonaro viajou aos EUA em 30 de dezembro de 2022, retornando ao Brasil em 30 de março deste ano.

Além disso, as investigações também apuram a situação de outros membros da comitiva, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.   Sobre a fraude, a Polícia Federal disse que os suspeitos inseriram dados vacinais falsos sobre Covid-19 em dois sistemas exclusivos do Ministério da Saúde: o do Programa Nacional de Imunizações e da Rede Nacional de Dados em Saúde. As fraudes teriam ocorrido entre novembro de 2021 e novembro de 2022.

As investigações apuraram que o objetivo era emitir certificados falsos de vacinação para pessoas que não tinham sido imunizadas e, assim, permitir acesso a locais onde a imunização é obrigatória.

Além disso, verificou-se que a inserção de informações falsas quanto à vacinação pretendia “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19".

Os investigados podem responder pelo cometimento dos crimes de infração de medida sanitária preventiva; associação criminosa; inserção de dados falsos em sistemas de informação; e corrupção de menores.

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