Nesta terça-feira (13.06), durante a 3ª Reunião deliberativa da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado, serão votados vários requerimentos e convocações relacionados aos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, quando manifestantes radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Um dos requerimentos que será apreciado é a convocação do empresário e produtor rural de Campo Novo do Parecis (à 403 km de Cuiabá), Edilson Antonio Piaia, para prestar depoimento à CPMI. Ele é acusado de supostamente patrocinar os atos antidemocráticos e inclusive, por conta disso, teve suas contas bancárias bloqueadas por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A solicitação de convocação de Edilson Antonio Piaia como testemunha dos eventos ocorridos em Brasília nos dias 8 de janeiro, foi feita pela senadora Eliziane Gama (PSD/MA). "Requeiro, nos termos do art. 148 do Regimento Interno do Senado Federal e do art. 151 do Regimento Comum do Congresso Nacional, ouvido o Plenário desta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - CPMI - 8 de janeiro, a inquirição do Senhor Edilson Antonio Piaia como testemunha, sob compromisso, dos atos ocorridos em Brasília nos últimos dias 8 de janeiro e 12 e 24 de dezembro", justificou a senadora Eliziane Gama.
Conforme a senadora, dentro da primeira fase de oitiva de testemunhas, a inquirição de Edilson Antonio Piaia como testemunha, poderá trazer informações de enorme valia para a condução dos futuros trabalhos da Comissão.
De acordo com o Plano de Trabalho apresentado à Comissão, a intenção é iniciar as atividades com a análise detalhada dos fatos relacionados a essas datas importantes, por meio de depoimentos e solicitação de informações.
“Acredita-se que o depoimento do Senhor Edilson poderá fornecer informações de grande importância para o andamento dos trabalhos futuros da Comissão. Portanto, é solicitado o apoio dos nobres parlamentares para a aprovação deste requerimento”, cita trecho do requerimento.
Entre no grupo do Fatos de Brasília no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
