Durante entrevista ao UOL, nesta quinta-feira (28.06), Tacla Duran denuncia cobranças de "taxas de proteção" envolvendo advogados durante a Operação Lava Jato. Ele afirma que tanto Sergio Moro quanto Deltan Dallagnol foram mencionados como cientes dessas práticas ilegais.
Segundo Duran, os pagamentos giravam em torno de US$ 50 mil por mês, feitos por aproximadamente cinco pessoas ao longo de 5 a 6 anos, com o objetivo de evitar investigações em Curitiba.
O advogado ressalta que Deltan e Moro têm interesse em impedir seu depoimento no Brasil, pois se beneficiam dessa situação, buscando criar obstáculos para sua oitiva.
Tacla acredita que o ex-juiz da Lava Jato pode ser preso "pelo conjunto da obra", destacando que interlocutores agiram em seu nome. Ele defende que se alguém pôde entregar o que foi prometido em termos de "taxas de proteção", isso também afeta a responsabilidade de Sergio Moro, o que demanda uma investigação.
O advogado ressaltou ainda o reconhecimento internacional da parcialidade de Moro, mencionando que a decisão da Interpol, isenta de fatores políticos, evidencia a perseguição que sofreu e a falta de imparcialidade por parte do ex-juiz.
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