Rosinei Coutinho/SCO/STF

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)

Nesta sexta-feira (14.04), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) ouça o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como parte de um inquérito que investiga os autores intelectuais dos eventos ocorridos em 8 de janeiro. O prazo para o depoimento é de até 10 dias.

“Diante de todo o exposto, defiro o requerimento formulado pela Procuradoria-Geral da República e determino à Polícia Federal que proceda a oitiva de Jair messias Bolsonaro, no prazo máximo de 10 (dez) dias, devendo a PGR ser previamente avisada do dia agendado para, se entender necessário, acompanhar a oitiva”, diz Moraes na decisão.

A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou o depoimento de Bolsonaro referente a um ato ocorrido em 10 de janeiro, no qual supostamente teria incitado a prática de crimes contra o Estado de Direito.

Na ocasião, o ex-presidente compartilhou em sua página no Facebook um vídeo que afirmava, sem provas, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi eleito, mas sim "escolhido por ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)".

O pedido para o depoimento de Bolsonaro foi recebido pelo ministro em 13 de janeiro, porém, como o ex-presidente estava fora do Brasil na época, o ministro decidiu avaliar a solicitação "no momento apropriado". Com a volta de Bolsonaro ao país em 30 de março, tornou-se viável a realização do depoimento, conforme mencionado pelo ministro no documento.

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