Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os advogados regularmente constituídos de Anderson Torres prestem esclarecimentos em 48 horas sobre a informação prestada pela Polícia Federal (PF) de que as senhas fornecidas pelo investigado não estavam corretas, inviabilizando a extração dos dados armazenados em seu serviço de nuvem.
O ex-ministro alega ter perdido o celular na viagem de volta ao Brasil. Ele está preso desde o dia 14 de janeiro por suspeita de omissão frente aos ataques terroristas e antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília.
As senhas foram entregues a PF na semana passada pela defesa de Torres. Elas deveriam dar acesso a contas de e-mail e aos dados do celular que estão salvos na nuvem. A PF busca trocas de mensagens ou informações sobre a atuação do ex-ministro durante os ataques, e também sobre a minuta golpista encontrada durante operação de busca e apreensão na sua casa, em Brasília.
Torres tinha um novo depoimento à PF marcado para a última segunda (24.04), mas sua defesa alegou piora no estado de saúde e pediu o adiamento. A corporação acatou o pedido e a oitiva será remarcada, ainda sem data para ocorrer.
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