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GUERRA EUA-IRÃ

EUA bombardeiam instalações nucleares do Irã e entram oficialmente no conflito do Oriente Médio

Ataques americanos atingem três principais centros nucleares iranianos após escalada de tensões com Israel

Redação/Fatos de Brasília

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesse sábado (21.06) que bombardeou três instalações nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Isfahan. Os ataques marcam a entrada oficial dos EUA na guerra entre Israel e Irã, que começou em 13 de junho.

Trump confirmou que a Força Aérea norte-americana utilizou bombas especiais anti-bunker para destruir as instalações subterrâneas. "Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã", declarou o presidente americano em suas redes sociais.

O Irã confirmou os ataques, mas afirmou que as instalações não continham urânio no momento dos bombardeios, pois o material havia sido retirado previamente.

Em 13 de junho, Israel bombardeou a cidade de Teerã e outras instalações no Irã, alegando que o país estava desenvolvendo armas nucleares. Os ataques entre os dois países já resultaram em mais de 240 mortes.

Em resposta aos ataques israelenses, o Irã lançou 450 mísseis e 1.000 drones contra Israel. A maioria foi interceptada pelo sistema de defesa israelense, mas ainda assim causou 24 mortes em território israelense.

Fordow: Uma base nuclear construída no interior de uma montanha no centro do Irã, com proteção natural contra ataques aéreos. Tem capacidade para operar 3 mil centrífugas para enriquecimento de urânio.

Natanz e Isfahan: Outras importantes instalações do programa nuclear iraniano que foram alvos dos bombardeios americanos.

Por que os EUA entraram no conflito

Israel não possui armamentos capazes de destruir instalações nucleares protegidas em montanhas e bunkers subterrâneos. Somente os Estados Unidos possuem bombas anti-bunker com essa capacidade.

Trump declarou que o Irã deve aceitar um acordo para conter seu programa nuclear, caso não queira sofrer novos ataques. O presidente americano chamou os bombardeios de "espetáculo" e disse que irá atrás de outros alvos se os iranianos não aceitarem a paz.

Reações internacionais

França e Estados Unidos apoiaram a ação, enquanto Reino Unido, Índia e União Europeia pediram contenção das hostilidades. China, Rússia e a Liga Árabe condenaram os ataques. O Brasil também condenou, argumentando que se trata de "grave violação do direito internacional e da soberania do Irã".

Consequências econômicas imediatas

O Parlamento do Irã aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz, uma das principais rotas de transporte de petróleo do mundo. O preço do petróleo disparou: o barril Brent subiu 13,5% (de US$ 69,36 para US$ 78,74), enquanto o WTI americano avançou 10,9% (de US$ 66,64 para US$ 73,88).

Especialistas alertam que o ataque pode provocar uma "corrida armamentista" na região, com países como a Turquia já anunciando a aceleração na aquisição de mísseis.

Trump prometeu realizar um pronunciamento oficial sobre a operação e disse que este é um "momento histórico para os Estados Unidos, Israel e o mundo".

A situação permanece tensa, com o mundo observando se haverá retaliação iraniana e se o conflito pode se espalhar para outros países da região.

 

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