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Ministério da Saúde

DF ultrapassa 7 mil casos prováveis de dengue em 2025

A atuação preventiva é considerada essencial para reduzir os riscos de uma nova epidemia

Redação Fatos

O Distrito Federal já soma 7.318 casos prováveis de dengue registrados em 2025, segundo dados atualizados do Ministério da Saúde. Apesar do alto número de notificações, não houve registro de óbitos pela doença até o momento.

As autoridades de saúde reforçam que a mobilização da população e dos gestores locais deve permanecer constante, especialmente no monitoramento e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus. A atuação preventiva é considerada essencial para reduzir os riscos de uma nova epidemia, sobretudo com a proximidade do período chuvoso.

Para intensificar o enfrentamento da doença, o Ministério da Saúde segue com ações concentradas em cidades com alta transmissão ou crescimento de casos, incluindo Brasília. A partir da ativação do Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses, a pasta tem reforçado tanto a vigilância epidemiológica quanto o suporte ao atendimento médico nas regiões mais afetadas.

O secretário-adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Pimenta Junior, destaca a importância de ações coordenadas entre União, Estados e municípios. “O objetivo é manter os níveis de infestação baixos mesmo em condições climáticas que favoreçam a reprodução do mosquito, reduzindo a possibilidade de surtos”, afirmou.

Além do combate direto ao vetor, o Ministério também investe em campanhas informativas. A orientação é para que a população fique atenta aos principais sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça, dores atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele e cansaço extremo. Ao perceber esses sinais, a recomendação é não se automedicar e procurar imediatamente uma unidade de saúde.

Casos graves da doença podem evoluir rapidamente e exigir internação. A professora Glaucia Matos, moradora do Gama, relata que precisou de hospitalização por duas vezes durante o tratamento de dengue em 2024. “A febre não cedia, perdi o apetite e a capacidade de me hidratar. Fiquei muito debilitada e precisei de cuidados médicos contínuos”, relatou.

O Ministério da Saúde alerta que a prevenção começa dentro de casa: é necessário eliminar água parada, verificar calhas, caixas d’água, vasos de plantas e recipientes que possam se tornar criadouros. A continuidade dessas ações é considerada fundamental para evitar novas ondas da doença.

Com a aproximação de períodos mais propícios à proliferação do mosquito, o país mantém o alerta máximo para conter o avanço da dengue e mitigar impactos na saúde pública. Com informações Brasil 61.

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