A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) promete muito mais do que unificar o CPF como número único. A resolução recém-publicada pela Câmara Executiva Federal de Identificação do Cidadão (CEFIC) deu um passo importante rumo à inclusão de quem historicamente ficou às margens da burocracia: agora, a identidade brasileira passa a reconhecer oficialmente o nome social, dados de saúde, tipo sanguíneo, deficiência e vínculos familiares — esses últimos, especialmente pensados para crianças, adolescentes e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O Governo Federal deu um prazo de 180 dias para Estados e o Distrito Federal adotarem a nova identidade e apresentarem cronograma em 30 dias. Leia mais: Nova identidade com CPF unificado será obrigatória em todo o país
É uma mudança que vai além do design: significa reconhecer direitos, identidades e necessidades diversas logo no documento básico de todo cidadão. No papel (e no digital, via Gov.br), o Brasil começa a deixar de lado o RG que não enxergava o outro por inteiro. Inclusão que se vê, se carrega no bolso — e se cobra na prática.
Entre no grupo do Fatos de Brasília no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).