A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nessa sexta-feira (07.06) a elevação da bandeira tarifária para o patamar vermelho 1, o que implica um acréscimo de R$ 4,46 para cada 100 kWh consumidos na conta de luz de junho.
Em maio, a bandeira amarela já anunciava a chegada do período seco, mas estudos indicam que as chuvas nos próximos meses ficarão abaixo da média histórica. Com os reservatórios em níveis críticos, o país tem acionado termelétricas — as fontes mais onerosas da matriz elétrica.
Durante a recepção em Brasília de parlamentares do BRICS, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a “conta de Luz” mais cara simboliza uma preocupação global: a crescente demanda por energia limpa para alimentar datacenters de inteligência artificial.
“Esses centros de dados consomem muita energia, obrigando os países a gerar ainda mais. E esse efeito se repete em toda a economia, elevando os custos”, afirmou Alcolumbre.
O senador também manifestou preocupação com a “insegurança energética” no Brasil. “Mudou para tarifa vermelha a conta de energia dos brasileiros, que é outro problema que venho acompanhando nos últimos meses. Isso é um problema seríssimo do ponto de vista de país, porque quando pedimos crescimento, ele ocorre consumindo energia ― além do custo adicional”, alertou.
A bandeira vermelha, portanto, não só penaliza financeiramente o consumidor, mas serve de alerta para a necessidade de uso consciente da energia elétrica.
Leia também - MEC prorroga inscrições para o Enem 2025 até 13 de junho
Entre no grupo do Fatos de Brasília no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).